Chefes demoníacos Ônibus lotado Quando desço Quase morro atropelado Chefes demoníacos Ônibus lotado Quando desço Quase morro atropelado O relógio é meu mestre Somos escravos Não podemos mais pensar O governo maltrata A sociedade vicia Não temos escolhas Nesta cidade vazia Acordo todo dia as 6 da manhã Levanto da cama chutando o colchão Tomo café como um dia normal Saio de casa com uma chuva infernal Meus olhos ardem Meus pés estão doendo Porque pego o ônibus sempre correndo Meus olhos ardem Meus pés estão doendo Porque pego o ônibus sempre correndo Chefes demoníacos Ônibus lotado Quando desço Quase morro atropelado Chefes demoníacos Ônibus lotado Quando desço Quase morro atropelado Chego atrasado Bato o cartão Com o chefe do lado E a advertência na mão Sei que meus dias aqui estão contados Pois faço parte dos assalariados