Garotos matam, garotos morrem, Por um espaço que ninguém abre mão, Dar ou não dar, a onde está o erro, Gerando conflitos. São anjos tortos diante de um preconceito, Da burguesia desta nação, São anjos tortos tendo pesadelos, Dentro das nossas prisões, Garotos tristes, garotos perdidos, No dia a dia impondo a sua dor, Nas mãos suas armas e no peito a saudade, E nos olhos a lembrança, De um tempo que não volta mais. Garotos tristes, garotos perdidos, A procura da justiça, que não acreditam mais, Tomando seus postos, brincando de guerra, E nos olhos a lembrança, De um tempo que não volta mais.