Vai lá e intoca a verdade no bolso do teu terno Contribui com teu dízimo pra não pousar no inferno Desde a idade média até os tempos modernos O sofrimento do povo pobre parece eterno A miséria é grátis e o conforto é muito caro Mas vão tapando os erros com areia e calcário A cena se repete, como manter a calma? Os plebeu se matando e a nobreza batendo palma Brasil 20crise, estilo Sintese E nós se afastando ao invés de se entender Deixando esses político que se inspira em Hitler Dominar o país, até quando? Quem pode dizer? Pisoteando o desfavorecido mais fundo Paga depois de um mês e rouba em um segundo Ninguém questionará o robocop do governo Que atira na sua cara e ainda ri no seu enterro Homem branco, caucasiano, seu plano foi desumano Embranquecendo a história, matando e escravizando Movido pela ganância, olhe pra trás Veja os navios negreiros e não só as câmara de gás Joelho no pescoço e preconceito estampado Corpo vazio de alma e cheio de ódio herdado Sem ficar calado, eu sou seu maior impecilho Trema sistema! Solo que odeia o próprio filho País racista! Sinto vergonha, sinto nojo Senhor de engenho eu mato, revivo e mato de novo Cuspa suas mentiras, se esforce pra vomitar Que com o seu próprio vômito eu faço tu se engasgar Será que ainda ouvem Racionais e Sabotage? Será que o que nos falta é só força de vontade? Acho que não, irmão, não me leve a mal Mas me nego a cantar a merda do hino nacional É sem clima de festa, nem massagem nas costas Faço as rima mais braba na era das rima bosta Tô tipo Super Choque, com os rap elétrico E quem tem boca manda Roma tomar no