Perchè certe logiche si sovrappongono Ai miei desideri, a com'ero ieri Per impedire il ripetersi di gesti sbagliati Di quello che è stato Come l'aria che respiro Come I tuoi discorsi sul destino Quasi non ci fossimo sfiorati Come fossimo dimenticati E mentirei alle tue domande domani Non avrei più risposte di quelle che ho dato Perchè quello che ho dentro non è mai abbastanza Perchè quello che sento muore dentro a una stanza E poi dicono che la distanza ci unisce Che tutto è sbagliato e gli errori si pagano caro E I giorni non passano e diventano notti E I tuoi desideri sfioriscono piano Come l'alba ogni mattino Come I tuoi capelli sul cuscino I pezzi di una vita intera Che si perdono da questa sera E mentirei alle tue domande domani Non avrei più risposte di quelle che ho dato Perchè quello che ho dentro non è mai abbastanza Perchè quello che sento muore dentro a una stanza Porque certas lógicas se sobrepõem Aos meus desejos, como era ontem Para impedir que gestos errados se repitam Daquilo que foi Como o ar que respiro Como os discursos sobre destino Quase não nos havíamos tocados Como havíamos esquecidos E mentiria às suas perguntas amanhã Não teria mais respostas como aquelas que dei Porque aquilo que tem dentro nunca é suficiente Porque aquilo que sinto morre dentro de um quarto E dizem que as distâncias nos unem Que tudo está errado e os erros se pagam caro E os dias não passam e tornam-se noites E os seus desejos florescem lentamente Como a alvorada a cada manhã Como os seus cabelos no travesseiro Os pedaços de uma vida inteira Que se perdem esta noite E mentiria para as suas perguntas amanhã Não teria mais respostas como aquelas que dei Porque o que tenho dentro não é suficiente Porque o que sinto morre dentro de um quarto