Eu vejo as ruas desertas, e a pressa Eu vejo rostos de um mal que não se cessa Vejo a fumaça que sobe a avenida E o veneno que um dia foi vida Eu vejo os restos do amor que ainda resta E a esperança na voz de quem não presta Eu vejo o último olhar e o silêncio... do medo E a agonia que cai com a chuva A insegurança se espalha nas ruas São tantas grades cercando a vida E estar preso é a melhor saída Eu vejo poucos roubando de muitos E a maior voz num silêncio profundo E se eu cochilo eu já sei o sentimento...é medo Eu vejo as ruas desertas, e a pressa Eu vejo rostos de um mal que não se cessa Vejo a fumaça que sobe a avenida E o veneno que um dia foi vida Eu vejo os restos do amor que ainda resta E a esperança na voz de quem não presta Eu vejo o último olhar e o silêncio... do medo