Triste ambiente de melancolia acolhe-me nesta noite infindável. Sou invadido por um dialecto conhecido, Mas ao mesmo tempo ausente, elevando a mágoa a um altar de dor. A carência de sofrimento é dolorosa, E nela a auro do passado seduz-me novamente, Induzindo a práticas funerárias O caixão marcha lentamente por ruas envelhecidas, Choros adornam a sua pulcritude… lágrimas caem na serenidade esquecida, Semeiam sinais de tristeza envolventes. A terra irá esconder a sua alma manchada, ou talvez numa gaveta recordado será. queimadas irão estar as cinzas de uma vida, apenas quero estar perto do seu sofrimento. O corpo jaz desbotado, mas a sua beleza permanece intacta. Os ciprestes abrigam o corpo da chuva. A cova alaga-se, e o barro escorre pelas paredes íngremes… O enterro de algo sagrado aos meus olhos. Alma lembrança condenada até ao fim, nunca esquecida. Na vida o devido valor era ignorado, colocado num buraco.