Da Penumbra surge o Infortúnio da vida, e nela irei permanecer Neste buraco, negro de sentimentos, afundo-me… Para nunca mais sair A chuva cai, intensamente… O seu barulho remove os milhares de almas Pela noite a dentro, descanso sobre a sua essência Aguardando o princípio de uma manhã condenada Vozes falam sem sentido, espíritos sentem sem razão A única verdade reside a 7 palmos debaixo dos pés E com ela irá desvanecer os pilares outrora criados Como folhas castanhas que caem ao entardecer… A Morte flúi em pensamentos distantes Horas são passadas em desespero Pela minha mão, decido como actuar Talvez deitado eternamente Com terra a cobrir a minha pálida face Da Penumbra surge o Infortúnio da vida, e nela irei permanecer Neste buraco, negro de sentimentos, afundo-me… Para nunca mais sair Sinfonias são criadas para invocar tragédias Espíritos juntam-se no escuro nevoeiro O nascimento de algo nunca vivo… Assombrados pela infinita aura da Morte