O livro que você me deu Veio rasgado e pela metade A história que você prometeu Esta inchada de meias verdades Agora eu sei o que você sempre quis Ficar sentado e bem a vontade Na insegurança de um povo infeliz Brota o desejo de dignidade Então vai E deixa o seus passos pra trás Que o dia nasce grande E você acaba em paz Então vai E não se esqueça mais Nos ombros dos gigantes Encontramos nosso cais A saúde nas mãos de Deus Porque o sus não tem piedade As escolas sem lucidez Ser professor virou caridade (dinheiro) A soma da conta me resta Quem fez a dilma não me interessa (não presta) Ainda querem acabar com a maldade Cadê a escola na sociedade As crianças perdem os rostos Os nossos livros jogados no esgoto É tão mais fácil controlar Quando a ignorância paira no ar