Sujando as ruas com as verdades Meu time na pista trampando até tarde Brindando as conquistas Sem causar alarde Só quem sintoniza, chegou fechadão Pow, pow Sujando as ruas com as verdades Meu time na pista trampando até tarde Brindando as conquistas Sem causar alarde Sem vip na lista, de buenas ladrão Pin Olha nóis de novo ai, neguin Contrariando Falador que olhou E quis ver o fim To nem ligando Meu time na pista há alguns anos Trampando no certo Vendo do banco os melhores de perto Um drink no inferno Pra nós é o céu Caminho predileto de outro réu confesso E confesso, que ando puto Ironia ou lucro ? Desvia a visão lá pra copa Enquanto cozinha o mundo Numa soma de Dilma a Obama Imposto a grana pra te convencer Resultado, violência e pecado E o vizinho do lado, nunca vai saber Quem é você? Que se esconde em meio a lama nesse caos Mãos ao alto só em assalto ou alvo policial Pra Cinderela a vida é bela em seu sapato de cristal Só que descalça Na favela, com fome não é tão legal Miséria se ploriféra peste governamental quem dera se essas promessas Virassem sonho real Guerreiro lá da Central Aprendi a não desistir Quem espera, nunca alcança Chegou nossa vez de agir Sujando as ruas com as verdade Meu time na pista trampando até tarde Brindando as conquistas Sem causar alarde Só quem sintoniza, chegou Fechadão Pow Pow Sujando as ruas com as verdade Meu time na pista trampando até tarde Brindando as conquistas Sem causar alarde Sem Vip na lista, de buenas ladrão Luz, câmera e ação,não,não! O flagrante já foi forjado Sem chance de opção Colocaram na sua mão sem perdão Tamo sujeito a sujeira dos protetores Cada um com o seu fardo cada um com suas dores Pagar as contas já não basta Tem que andar ligeiro pra não virar Só mais um nome em pasta Que as balas só tão perdidas Entre o disparo e o peito de quem encontrou E o culpado não foi condenado Porque um doutor aliviou Ninguém notou e nem quer notar Sangue que escorre vira ouro E se troca por caviar Enquanto peixes pequenos Se preocupam em se matar Traz a droga da pura Cruzando a fronteira pelo ar Extra! Extra! Censuraram essa notícia Arma o circo e te distrai Te rouba enquanto "cê" pisca O gigante acordou tonto Nem tomou banho e pronto Tudo limpo pra ficar em coma De outono a outono Fermento a mais na massa A violência aqui é de graça Finaliza as ameaça Que a linha ultrapassa Olhos abertos em cenas Que muitos estavam fechados Ó, quem deve um dia nessa terra é cobrado Sujando as ruas com as verdade Meu time na pista trampando até tarde Brindando as conquistas Sem causar alarde Só quem sintoniza, chegou fechadão Pow Pow Sujando as ruas com as verdade Meu time na pista trampando até tarde Brindando as conquistas Sem causar alarde Sem Vip na lista, de buenas ladrão Da pátria amada ao funeral Do caderno ao fuzil Fal Da notícia verdadeira Ao interesse do Jornal Da senhora trabalhadeira Mãe do filho Mal, E a miséria se prolifera Peste governamental O papo é o mesmo, sim Também pudera Vivemos uma vida de verdade imposta Onde o lema, sempre foi: "ninguém prospera" Se vier da mão dos pela É sem flores na primavera Se o gigante acordou e não levantou Irmão, já era Todo dia eu acordo bolado Preocupado em saber o resultado Pode ser que de dia Eu encontre o caminho De noite ele seja fechado Mas eu sigo com todo cuidado Com os amigos e com Deus do meu lado Vou na fé, no trabalho, sem brecha Eu não falho, quem trampa é recompensado Psicose de Matrix E seus planos bem bolados Hipnose infeliz No povo mal informado Falta fé e diretriz Pros que tão desacreditados Tá faltando Technics Clap e Kick pros chegados Sujando as ruas com as verdades Meu time na pista trampando até tarde Brindando as conquistas Sem causar alarde Só quem sintoniza, chegou fechadão Pow Pow Sujando as ruas com as verdades Meu time na pista trampando até tarde Brindando as conquistas Sem causar alarde Sem vip na lista, de buenas ladrão Corpos mortos entre putas Porcos pestes meliantes Ocus pocus Budapeste Já não é mais tão distante Pure e beck, buda veste Prada em tom satirizante Cheira toda essa fragrância Que não é desodorante Como pode os invisíveis Serem foco do flagrante? Serem fora do montante Entre pedinte e o ambulante Entre usuário e traficante Entre assaltado e assaltante Entre o roubo do governante E o protesto do manifestante Do cão do caos Por todo Brasil Do cão ao caos É só tirar um assento til É tipo jogo de xadrez Uns olham e não vem nada Enquanto o bom jogador Enxerga todas as jogadas Um piscou o olho Do lado de dentro do banco Outro piscou o olho Apontando a senhora de branco E num piscar de olhos Ela reza por todos os santos Grita por todos os cantos Todos envolvidos a amarram E jogam a senhora na parte de trás do banco Enquanto isso, outro assalto No planalto, na surdina Poucos contra, se oprimem Muitos contam, só propina O povo contra, opina Fala muito, se indigna Mas me devolve troco errado Sonega e corta a fila Só registrei, né? Com lata de spray, né? Na espreita, né? Desrespeitei o espaço Disse o gambé Só porque é Muro de propriedade particular Invadido por sem tetos Que tentam se articular Tira a mão Me da água e sabão Que já resolve O que é mais sujo? O meu pixo ou O que vocês fizeram com esses pobres? Na parte baixa do muro Essa foi minha última frase Antes da minha prisão Por sujar as ruas com as verdades