Ainda éramos meninos a apalpar a consciência Com pouca noção do quê que era a existência Tu eras uma amiga de um amigo de uma amiga Eu era um amigo de um amigo que te queria Assim que te vi fiquei fora de mim, longe daqui A dor no abdómen era abominável Mas recebia o Prémio Nobel da Paz quando acabava Subitamente a minha mente fez o click Enquanto preparavas o meu leite com nesquik Deixei me levar, fiquei incapaz Tudo que interessava então eras tu no banco de trás Tu és a minha gaja Tu és a minha gaja És a minha gaja Sem nenhuma sombra de dúvida que haja Tu és a minha gaja (limpinho) És a minha gaja (sem dúvida) És a minha gaja Sem nenhuma sombra de dúvida Passas cinco passos pela junta da culassa Que põem o nosso mundo a girar Tu és a argamassa que me obriga a ser um trolha Se alguém se meter contigo, fudeu-se, leva uma solha Memórias imprimidas no meu disco duro Incriptadas à medida que pensamos no futuro Melhor ou pior, não me interessa lá muito Quando estou alapadinho contigo no sofá Isso é que interessa, ficar alapadinho contigo no sofá Isso é que interessa, ficar alapadinho contigo no sofá Ficar alapadinho contigo no sofá Isso é que interessa, ficar alapadinho contigo no sofá Isso é que interessa, ficar alapadinho contigo no sofá Isso é que interessa, ficar alapadinho contigo no sofá Tu és a minha gaja És a minha gaja Tu és a minha gaja Sem nenhuma sombra de dúvida que haja Tu és a minha gaja (limpinho) És a minha gaja (sem dúvida) És a minha gaja Sem nenhuma sombra de dúvida que haja Tu és a minha gaja (limpinho) És a minha gaja (sem dúvida) És a minha gaja Sem nenhuma sombra de dúvida que haja Tu és a minha gaja (limpinho) És a minha gaja (sem dúvida) És a minha gaja Sem nenhuma sombra de dúvida