Eparrei, voltei, cheguei Pisei, girando pela areia do mar De pé no chão com lansä, vou te encantar Mais uma estrela, vim do céu brilhar Portela Vai buscar lá no infinito, sua musa, sua deusa No cantar do sabiá, ê oyá Meu subúrbio hospitaleiro Madureira exportou o folclore brasileiro Clareou Oswaldo Cruz, morena mestiça Meu ser de luz Com mitos, de branco, com seus orixás Pelas matas e bambuzais Seu cantar, negra de angola O seu nome correu chão Balançou meu coração Boleros e canções, céu muda de cor Sabiá se transformou, jeje nago Nos quintais e nos terreiros De colares e turbantes para o afro brasileiro Dancei o jongo, macumbei e cantei samba Clara guerreira não tem medo de quebranto Uai mineira da modernidade A velha guarda, da dindinha que saudade