Tudo que é meu Já não me consola Nem as frases tão banais Quanto meus pensamentos Restos que me surgem Como abismos cegos O fruto já não é mais proibido! As promessas que eu tenho Já não me saciam Meu abrigo, minha calma, minha poesia Meu pobre coração abandonado Salvo pelas falsas sensações De saudade! Liberdade em expressão Pobre riffs De uma vida sem sentido Contrariando tudo que é mais bonito Como uma chama Uma vida Eu posso tentar fazer Uma declaração de amor Por ser mais um Por sermos nós Nas esquinas dos lugares Onde eu passo e não os vejo Nas esquinas dos olhares Onde escondem os desejos Eu sei que é impossível Explicar num só refrão Minha voz A saída Minha crônica Uma vida