Quando eu ouço o som manhoso de um berrante Meu coração bate feliz, mas com saudade Vem na lembrança aqueles tempos tão distantes De boiadeiro bom que fui na mocidade Boiadeiro, por favor, não pare não Pois o som desse berrante me alegra o coração Me trazendo a mocidade A minha recordação Quando era moço no transporte da boiada O meu berrante eu repicava apaixonado Meus companheiros na poeira avermelhada Acompanhando a passo lento atrás do gado Boiadeiro, por favor, não pare não Pois o som desse berrante me alegra o coração Me trazendo a mocidade A minha recordação Hoje estou velho, já não posso fazer nada Sinto a tristeza de não poder cavalgar Mas sou feliz ao ver passar uma boiada O boiadeiro e o berrante a repicar Boiadeiro, por favor, não pare não Pois o som desse berrante me alegra o coração Me trazendo a mocidade A minha recordação