Astros na imensidão escura nos sobrepõe a infinidade do finito Eu e tu em um imaginário de um tudo jamais existido Questionando o relógio que marca o compasso das horas que me dizem ser certa E o calendário que marca os dias que perco longe de sentido algum Imergido nas águas que banham a nossa existência Seria eu um louco em um sanatório ou nós dois produtos da inexistência? Sabes bem que sou viciado nessa nostalgia Que mesmo sendo finita jamais acabaria Como uma historia que não foi contada não Somos apenas eu e você em uma escura imensidão.