Quanta maldade uma bala, uma bala faz Quanta tristeza uma bala, uma bala traz Bum!! Começa mais um dia no meu Rio de Janeiro Não se assuste, estrangeiro É assim o ano inteiro, de janeiro a janeiro, de governo a governo Promessas foram feitas pra essa porra mudar E o resultado disso tudo eu vou cantar sem parar Quanta maldade uma bala, uma bala faz Quanta tristeza uma bala, uma bala traz Vivemos novas regras de uma nova era (e é melhor abrir o olho, que o jogo é a vera) Não importa se é no asfalto ou no alto de uma favela (violência e correria numa cidade tão bela) O que impera aqui é a lei do mais forte (dessa guerra você só escapa vivo com sorte) E a quebra da regra, é paga com a morte (é paga com a morte) Quanta maldade uma bala, uma bala faz Quanta tristeza uma bala, uma bala traz Quando o tiroteio começar, o que pedir a Deus? Quando a bala te acertar, e só te resta gritar Não!! Rio de Janeiro, terra abençoada Crianças abandonadas tomam conta dos sinais A violência e a miséria ocultadas Nos cartões postais, nos cartões postais Quanta maldade uma bala, uma bala faz Quanta tristeza uma bala, uma bala traz Quanta maldade uma bala, uma bala faz Quanta tristeza uma bala, uma bala traz