Porque a poesia te faz flutuar Por entre os horizontes do saber Perceber é amar Perceber é dançar no infinito do céu e do mar Perceber é amar Mas eu também faço samba até clarear Mas eu também faço samba até clarear Mas eu também faço samba até clarear Se te disserem que eu também não faço samba, amor Há de convir que o paradoxo paranóico, paradoxo paranóico pode existir E a língua queima porque eu puxo o samba e solto no vento Tentando entender o movimento que escorria pelos dedos Ah, tem um destino, instinto de destino De tenta explicar o que até mesmo eu não sei Mas eu também faço samba até clarear Mas eu também faço samba até clarear Mas eu também faço samba até clarear A vida é de mim parceira de amor E não há nada melhor que caminhar na areia molhada da praia Saltar do alto da pedra e afundar-se nas águas frias dos rios E conhecer tudo junto, tudo, junto Num instante mudei e aprimorei o meu foco E nada mais vi como antes pois se multplicaram para além de si, todas E o teu jardim que seja da cor do teu amor