Ogum Vem desatar os cativeiros Consola o preto velho aflito Correntes em seus tornozelos Se a vida passa eu quero ser Vento que ultrapassa a grade E passa pelo carcereiro Se a vida passa eu sou um vento Que seca as lágrimas Poderosas de Iansã Ogum Chora, chora chora Chorava, mas não chora mais Eparrei Chora, chora, chora Chorava, mas não chora mais Lerelere Vim pra saudar Os cativeiros de aruanda Yoruba na guerra vence a demanda Yoruba na guerra vence a demanda Lerelere Saudade Lugar frio de se viver A tristeza a florescer No Jardim do peito Saudade Lugar frio de se viver A tristeza a florescer No Jardim do peito Sou um beija flor Em primavera amarga Lágrimas de mãe são espadas Desembanhadas pelas mãos de Ogunhê Ai, de quem o sangue derramar A liberdade privar Ai, de quem o sangue derramar A liberdade privar Eu sinto pena Das asas que não têm pena E impedem outras asas De voar Lerelere Eu sinto pena Das asas que não têm pena E impedem outras asas De voar Lerelere