Doces sentidos Parcos, precavidos Num tímido roçar de nadadeiras E a manta do luar E os vestidos Da noite a se despir Noites inteiras A súplica do amor roçando a grama a dura luz ferindo a sombra escura A se deitar Nas vesperais da cama Me importa quase nada, quase nada Sob o sol A taça da beleza que se apura As doze pétalas do girassol