Sacode a Vila Madalena A comunidade do meu coração Pérola Negra, minha raiz Vem ver o povo sambar feliz Não há amor igual nesse mundo Joia... Um sentimento profundo Voltei ao meu lugar A natureza em seu bailar Vai ecoar linda sinfonia na floresta O índio, o filho da terra Nas danças da guerra Gritavam: “canindé” Um guerreiro não perde a fé O jesuíta trás a crença, busca a paz Com danças nativas em seus rituais Tem batucada e congada a noite inteira Negritude na roda levanta poeira Eu vi surgir nesse chão A vila mais bela eterna paixão À luz da fogueira, quadrilha a dançar De casa em casa embala a procissão Vem aprender e ensinar alegria Nesse folclore que me contagia Deixe essa onda levar você...vem ver! O bloco na rua, ninguém me segura Negra pérola minha razão de viver Samba, patrimônio cultural Gira pavilhão, orgulho meu Balança o esqueleto, nesse batuque Vai até quem já morreu