Uma balada de amor P'rá compor Aquela antiga emoção Para qualquer canto aonde eu for Sempre a tua pele e o teu sabor Eterna tentação Doce condenação Teus lábios,colados aos meus, Sem nunca conseguir dizer adeus.... Há um velho relógio,há um velho relógio Há um velho relógio de batidas suaves, Onde voam as aves quando bate o sino, Ali vou eu menino,franzino,na torre da igreja, Seguindo com o vento do meu destino, Vendo ao longe cavalos negros; Levantando poeira,num desassossego na tarde ligeira, Com seus românticos segredos, Lá no fundo,no cru horizonte,todo o aço do mundo Lembrança mais antiga,lonjura da maior fadiga, Dali,ainda hoje,vem você comigo,de mãos dadas, De mãos dadas,meu melhor castigo,primeira namorada, Aonde tudo é aflição,tudo é risada, Primeira mordida na madrugada,com os seus lábios delicados e firmes Sem nunca pedir-me,luas ou estrelas, Seria um crime ainda que sublime,apenas comê-la.... Luzes e sombras do amor E o que for Magia e pura ilusão Que venha cruel,como a luz do céu Me invada com o seu fel e o seu mel, Acenda outra manhã, Mordo a tua maçã, Me aqueça e enterneça meu coração Todos os acertos do sim e do não, Luzes e sombras................ Uma balada...............................