Quatro pragas já estão lançadas Mas ainda aguardamos o juízo final O mal sempre venceu desde o começo desta história Mesmo naqueles que não corrompeu A vida é réu em uma eterna custódia O que é de poucos nunca será seu Brindamos o futuro em taças caras de champanhe Mas o futuro sempre está à deriva E as liturgias semanais da ignorância Sustentando a fraude de uma salvação ainda viva Quinhentos anos de mãos estigmatizadas Vinte e poucos anos poucos lavam as mãos E nossa terra ainda é sem forma e vazia Ainda há trevas sobre a face do abismo E vorazmente em um gesto impulsivo Eu peço a deus que diga novamente haja a luz Haja novamente a luz, sobre nós