Tu que envolves tudo em alegria juvenil E vês na Lua mil figuras desiguais E ouves canções emoldurando o céu de anil Foge de mim! Não te detenhas a olhar os ramos velhos do rosal Que vão murchando sem dar flor Olha a paisagem do amor Que é razão para sonhar e amar Eu que lutei tanto contra a inveja e maldição Sinto essas mãos enfraquecidas a sangrar Que já não podem te apertar Foge de mim! Serei o que houve de melhor Doce lembrança em teu viver Quando puderes me esquecer Como o poema que é melhor E não podemos recordar