Dalsin

Cama de Gato

Dalsin


No rolezão firmão, pro show eu e Dalsin
Pra todo talento, de sofrimento tem um poquin
Cumprimentei quem era, e quem não conhecia
Com respeito, que maloca não paga simpatia
Mas a inveja parece que acompanha nóis
De lado na mesa um grupinho pagando de zóio

Tudo boy já ganhei, mau olhado não afeta
Vi que o Dalsin percebeu e pensei “vai dá merda”
Colei pedi uma breja do nada ele deu brecha
Sentei, uma fã me beija e ele com a roupa brega
De costas cochicha a bixa, achou que ia ser ficha
Tentou crescer comigo daí que caiu a misha

O pico ta florido, bonito peço licença pra passar entre duas mina
Ele notou minha presença, nem sei qual é a dele
Se é zika ou pipoca, se veio na direção tem que ta pronto pra troca
Batidão, gingando de cabeça erguida, é o monstrão na balada
Com o rei na barriga, anda em grupinho né?

Bandidinho da internet, não aprendeu que nem toda queda tem step
Parado com o inimigo levantei de mansinho, e vi que não era comigo
Olhava pro Dalsin, o mano perguntou “cê que é o Mané zika?”
Só ouvi o Dalsin dizer “eu memo qual é a da fita?”
No debate é tipo GATE só idéia em código

Com esses Mané nem uso força, é só psicológico
Titio, ta firmão, ta querendo aparecer, tenho de sobra o que tu quer e quem tiver com você
Até o bagunça assusto, na hora do desenrolado, o bico começou a gaguejar
Eu tava lá e ele que caçou o revés, o Tagarela me avisou “ai Dalsin tem mais de dez”
Por um fio tio, tava fora dos planos, der repente o arrepio eu já lembrei do baiano
O seu Zé, sabe qual é? Se a fita bomba, se o bixo se liga-se ia correr da minha sombra

Nessa hora tio, é o que o mal mais aguça, tem os clima mais pesado que os beat Du na produça
Vish, essas treta aqui nunca é raro, quando tem troca de bala, é que o preço sai caro
Ele foi pra me ver cantar, apanhar o coti, de fato pago pra entrar, ia pagar pra sair

Aquilo ia dar angu ia ficar com a sobra, qualquer um é venenoso até pisar entre as cobra
Ele veio cresce o peito, não abaixei a guarda, usou como pretexto que o pai dele usava farda
Ai o Taga entrou no mei da confusa, bem na hora que o DJ soltou o som do Coruja
E ai Filho da uuh, presta atenção seu pai era gambé, meu irmão era ladrão
É assim que a presa  cai na ratoeira, mais uma linha de alfaiate de palito de madeira
Tá de brincadeira, veio cantar de quebrada, o que fica redondo nunca vira quadrado
Cê tem mais parceiro que eu bala na pistola, mas depois do disparo eu
quero vê quem que cola
Quem colou foi segurança pra acabar com o “fuá” cê zuô a balada antes dela começar

Mas ele se fechou entre os dentim pra dizer, lá fora o tempo vai fechar e o caldeirão vai ferver
Apontou vai fazer fio, independente, e por questão de honra, saí pela porta da frente
Filho de farda, e ainda era boy, subimo no palco e eles lá fora escutando nóis
Todo mundo fico bolado se a balada acabou, ele tava querendo treta e agora eu também to
Sou de pregar a paz, mas dessa vez vai cair, mal ele sabe que sempre fui homem antes de MC
Com o sangue no zóio e ainda sóbrio. Tava em minoria mas com o dobro de ódio
Boyzinho safado pra mim, sempre foi pra vala, mas me matei de rir, quando eu ouvi as pala
Colo e chegou com os parca ouvindo tempo fechado, galinha que acompanha pato, vai morrer afogado
O Tagarela, raxou o bico quando ouviu ele dizer “Deixa quieto essa fita, e quanto que é o CD?”