Linda como a luz da lucidez de quem te fez Serra do mar, engole as águas do planalto Sangra mas reluz, Caramuru dos pantanais Serra do mar, vela o teu vale aqui do alto Mansa, levando um rio de águas cansadas Entorna a vida sobre o chão Pra ressuscitar do nada As vilas do vale da morte, as cinzas de Cubatão Solitária luz na insensatez De quem desfez o azul do mar Até que um dia o mar se zangue Sangra mas reluz o Uirapuru dos pantanais Serra do mar, lava a fuligem desses mangues Triste, levando um rio de águas sedentas Troveja a força de Iansã Chora as mágoas de Anchieta E esconde a ira de Tupã Sábia, espanta os piratas Pra guardar Zumbi e Oxossi, o rei das matas No seu coração Tupi