A caminho da essência eu verifico a cadência Da matéria que se mostra a mim um livro de regência Mato a dor de sentir de mais, De amar de mais, De pisar de mais Em convenções fundamentais, Encho a cabeça mas não há carga nos contentores Digo olá aos meus amores, bem vindas novas cores Da utopia eu crio filosofia Todo o dia quando a apatia Senta no meu colo e arrelia Faço a liturgia da verdadeira alegria musica nos meus ouvidos água benta em benta pia A caminho com prudência Eu não esqueço a violência Que levou alguns dos melhores, da minha existência Mata a saudade de curtir de mais De tirar de mais, de pisar de mais Em convenções fundamentais Eu uso o tacto para trazer a água da minha fonte Hoje em dia nem sequer preciso atravessar a ponte Tenho a palavra escrita a tinta negra na minha pele Menina dos meus olhos doce como mel Palavra puxa palavra põe-me disponível Para amar tudo aquilo que me seja sensível E não são pouco aqueles que eu quero sem sequer os poder ver Foi tanto que me deram para nunca mais esquecer Palavra de honra guardo a palavra no meu bolço na parede no conforto de uma cama de rede Palavra de honra.