Balas de mim não são doces, não Pedras de mim não machucam e sim Rompem o que atava até então Velas de mim não desejam o bem Queimam por cada princípio em vão Chamam o olhar que o dia não vê Protegem do mundo criado em volta de si Pequenas mudas caladas Que vivendo sem água Alimentam-se de veneno e mágoa Florescem pelos mesmos espinhos Com que o medo as faz ferir Pra rimar meus passos sempre sós E seus abraços cerrados, não há voz Guardo só os laços desse nó Que no seu plural me atavam em nós dois Pôr na mão a consciência Por favor à conivência Por amor ou conveniência Rimar não é coincidência