O demônio permanece presente Nos meus pensamentos Na minha mente Com a imagem de você Sem permitir ver o amanhecer O veneno que corre em meu sangue Destrói, corrói minha alma em choque Feridas que não vão curar Até o mundo acabar Memórias, dispersas como o pó Levadas pelo vento que soprou Marcadas na pele que um dia sangrou Promessas, quebradas pela ilusão Como os cacos que não vão se juntar Que fere tudo aquilo que tocar O tempo que passa, que corre, que mata Que mantém acesa a chama que queima o meu ser Até esfalecer O vazio que eu sinto As dores que eu grito Demonstram as mágoas de um homem que caminha só Que rasgam o peito sem dó Um navio que já partiu Um amor que inexistiu