Cruzando Sete Céus

Reminiscências

Cruzando Sete Céus


O demônio permanece presente
Nos meus pensamentos
Na minha mente
Com a imagem de você
Sem permitir ver o amanhecer
O veneno que corre em meu sangue
Destrói, corrói minha alma em choque
Feridas que não vão curar
Até o mundo acabar

Memórias, dispersas como o pó
Levadas pelo vento que soprou
Marcadas na pele que um dia sangrou
Promessas, quebradas pela ilusão
Como os cacos que não vão se juntar
Que fere tudo aquilo que tocar

O tempo que passa, que corre, que mata
Que mantém acesa a chama que queima o meu ser
Até esfalecer
O vazio que eu sinto
As dores que eu grito
Demonstram as mágoas de um homem que caminha só
Que rasgam o peito sem dó

Um navio que já partiu
Um amor que inexistiu