Na ronda das quimeras é meu par Alguém que se parece intensamente Na maneira de olhar, ao teu olhar É no resto, porém, tão diferente Como a luz das estrelas o é do luar Ou como o luar, do Sol resplandescente A águia, contam, pra poder ganhar A enorme altura a que só as águias vão Procura uma eminência em que agitar As asas que a sustentam na amplidão Sucede assim também ao coração Se reparando em mim, te dá contento Vê nos olhos sempre, os teus pregados Não fica lá pregado o sentimento Esse anda por espaços constelares Seguindo a vaga forma, o rosto brando Do que há-de redimir os meus cuidados Esse anda lá por fora entre-sonhando A alma a que esta alma corresponde E que hei-de achar na vida, não sei quando Na vida, não sei quando, nem sei onde