Tom: G Esses campeiros que todo dia encilham baios em comunhões Am7 D7 Deixam na terra marcas de cascos andejam campos nas cerrações G Bm7 Batendo a marca pelas estradas onde se perdem imensidões Am7 D7 Buscam na fonte de água boa matar a sede dessas paixões G Em Am D7 Só mesmo o tempo que apaga sonhos e mostra à vida suas razões C Am D7 G Traz sem a pressa sem que se peça um sonho novo aos corações Em Am D7 E quando a lida lhes cobra força sentam suas garras em redomões C Am D7 G G7 Rangendo bastos a campo fora gastam esporas pelos fundões C D Bm7 Em (Estes campeiros que todo dia trocam suas vidas por ilusões Am D7 C D7 G G7 Floreando baios gastando esporas merecem mais que simples canções) Int. G D7 G Bm7 Amontam potros, baguais, ventenas honrando a força dos seus garrões Am7 D7 E se sustentam no tirador soltando armada nas marcações G Bm7 E cai a tarde por entre os cerros maragateando as amplidões Am7 D7 E cevam mates de erva buena contam histórias pelos galpões G Em Am D7 E lembram versos e cantorias na parceria dos violões C Am D7 G As mãos campeiras semeiam notas por entre as primas e os bordões Em Am D7 A mesma noite que traz os medos e os segredos de assombrações C Am D7 G G7 Acende estrelas e olhos lindos brilhando tantas constelações