Ela não teve a felicidade De entrar na igreja vestida de branco Não teve no dedo aliança de ouro Não teve ninguém pra enxugar seu pranto Vivendo nos braços de quem mais quisesse Dando a qualquer um os carinhos seus Mas esta mulher de vida noturna Pode crer, amigo, é filha de Deus Às vezes sorrindo e às vezes chorando No seu sofrimento e vida vulgar Trocando de amor a cada momento Morrendo e querendo na vida sonhar Porém quando cessa e tudo se acalma No seu desalento o sonho morreu Mas esta mulher de amor profano Pode crer, amigo, é filha de Deus Bem na flor da idade quantas criaturas Na sua aventura se perdem no mal Sereias da noite sem um mar sereno Se veste de pranto na vida real A felicidade passou tão depressa Promessas não teve, desapareceu Mas esta mulher que cumpre a missão Pode crer, amigo, é filha de Deus