Cradle of Filth

Eyes That Witnessed Madness

Cradle of Filth


Eyes that witnessed madness

In an age crucified by the nails of faith
When rank scarecrows of christ blighted lands
An aloof Countess born an obsidian wraith
Dared the abyss knowing well She was damned
Her life whispered grief like a funeral march
Twisted and yearning, obsessed an entranced
With those succumbing to cruelty
Crushed 'neath the gait of Her dance
A whirlwind of fire that swept through the briers
Of sweet rose Her thickets of black thorn had grasped...

She demanded the Heavens and forever to glean
The elixir of Youth from the pure
Whilst Her lesbian fantasies
Reamed to extremes
O'er decades unleashed
Came for blood's silken cure

But Her reign ended swiftly
For Dark Gods dreamt too deep
To heed Her pleas

When Her gaolers were assailed
With condemnations from a priest
Who'd stammered rites
In the dead of night
For maidens staining winding sheets

And She postured proud
When Her crimes were trowelled
And jezebelled to peasant lips
Though She smelt the fires
That licked limbs higher
To the tortured cunts of accomplices

So ends this twisted fable's worth
And though spared the pyre's bite
By dint of nobled bloodlined birth
Her sins [crimes] garnered Her no respite

Forever severed from the thrill of coming night
Where slow Death alone could grant Her flight

"The Spirits have all but fled judgement
I rot, alone, insane,
Where the forest whispers puce laments for me
From amidst the pine and wreathed wolfsbane
Beyond these walls, wherein condemned
To the gloom of an austere tomb
I pace with feral madness sent
Through the pale beams of a guiltless moon
Who, bereft of necrologies, thus
Commands creation over the earth
Whilst I resign my lips to death
A slow cold kiss that chides rebirth
Though one last wish is bequathed by fate
My beauty shalt wilt, unseen
Save for twin black eyes that shalt come to take
My soul to peace or Hell for company"

My soul to Hell for company

Em uma era crucificada pelos pregos da fé
Quando os espantalhos violentos de Cristo devastaram terras
Uma Condessa arredia nascera, um espectro obsidiana
Desafiou o abismo bem sabendo que Ela era amaldiçoada
Sua vida sussurrou pesar como uma marcha funerária
Distorcida e ansiando, obcecada e arrebatada
Com aqueles sucumbindo à crueldade
Esmagados sob a marcha de Sua dança
Um redemoinho de fogo que varreu através dos espinhos
Da doce rosa, bosques cerrados de espinhos se agarraram...

Ela exigiu dos Céus
E para eternamente colher
O elixir da Juventude dos puros
Enquanto suas fantasias lésbicas
Chegaram ao extremo
Após décadas, libertada
Veio atrás da cura sedosa do sangue

Mas o reinado Dela cessou rapidamente
Aos Deuses Sombrios sonhou profundamente
Para atenderem aos apelos Dela

Quando Seus carcereiros foram atacados
Com as condenações de um padre
Que gaguejou ritos
Na calada da noite
Pelos lençóis manchados das donzelas

E Ela posou orgulhosa
Quando os crimes Dela foram encobertos
E como Jezebel aos lábios dos camponeses 
Embora Ela cheirasse os fogos
Que lamberam os membros cada vez mais altos
Para as vaginas torturadas das cúmplices

Assim termina este preço depravado da fábula
E apesar de poupada da mordida da pira
Por meio do nascimento de uma nobre linhagem
Seus pecados (crimes) trouxeram a Ela nenhum alívio

Para sempre separada da emoção da chegada da noite
Onde a Morte lenta, solitária, poderia conceder o vôo Dela

"Os Espíritos quase fugiram do julgamento
Eu apodreci, sozinha, insana
Onde a floresta sussurra lamentos castanhos por mim
Entre os pinheiros e os acônitos engrinaldados
Além destas paredes, na qual condenada
Para a penumbra de uma tumba austera
Eu caminho com a loucura feraz enviada
Pelos raios pálidos de uma lua inocente
Quem, privado de necrologias, assim
Comanda a criação sobre a Terra?
Enquanto eu resigno meus lábios para a morte
Um beijo frio e lento que repreende o renascimento
Embora um último desejo seja legado pelo destino
Minha beleza murchará, não vista
Exceto pelos olhos gêmeos e negros que virão buscar
Minha alma para a paz ou companhia para o Inferno"

Minha alma para fazer companhia ao Inferno