Mata o tronco e faz a rocha
Amolece a armaria
Arde a brasa esfomeada
Quando a chama se recria
Chama acesa
Acorda o novo dia

Sopra que a brasa espalha
Esse lume que alumia
Madrugada em vaga bruma
A fagulha me ardia
Chama acesa
Acorda o novo dia

Empalha-se o credo da prece
Do corpo ao pó acaricia
Sobe o fogo, pulsa, aquece
Na fogueira enfurecida
Chama acesa
Acorda o novo dia