Voz! Voz! Nesta vida, espiral de violências Voz! Não existe em meios dominados pelo boato Sós!sós! Estamos sós neste sol infrutífero Vontade de matar, de morrer Vontade de sangrar, de te ver sofrer Atirar no meu crânio em público Desaparecer Corda no pescoço, agora subo a mureta do pontilhão Só vejo vindo na estrada abaixo mais um caminhão Pulo antes, filme da vida passa em fração de segundo Corda estoura meu pescoço e o caminhão estraçalha o meu mundo