Do seu pranto fez se o mar, tão sedento, desaguou Afogando seu olhar num deserto tão extenso Inexpressivo ao seu redor Como a torre de um farol Do seu brilho fez se o Sol, incandescente, apagou O sorriso que lançou entre as sombras que iluminam Depreciam seu pesar O que vamos lamentar A dor que alivia, causa dependência Não consegue eximir A culpa que alucina, nossa inocência Não devia estar aqui De um suspiro fez se o ar, rarefeito, dispersou A esperança a sufocar, a pureza que invade Abandona seu melhor De maneira tão feroz A dor que alivia, causa dependência Não consegue eximir A culpa que alucina, nossa inocência Não devia estar aqui No meu peito fez se um nó, ordinário, desatou Amarrando em solidão, o silêncio, o estrondo Insuportável à razão Qual seria a opção