Face a face. Dilacerando a pele. A imperiosa lei do capital: Riqueza num polo, miséria extrema no outro. O assalto às consciências se encarrega de omitir a realidade. Mas os injustiçados ainda a conhecem. Levante, frente a frente, face a face. Levante, de pé de pé! Em pé, as vítimas da fome marcham. Punhos cerrados ao alto, bandeiras hasteadas. No olhar um novo horizonte. No coração explode a revolta. Engravatados arrotam a paz social. Enquanto caminham sob a carniça dos empobrecidos. Levante, frente a frente, face a face Levante, de pé de pé! As hostes do estado se põem diante da multidão. Mas a verdade do povo massacra o belíssimo. Levante! Palavras de ordem ecoam como uma peste revolucionária... Palavras de ordem se alastram como uma peste revolucionária... Levante!