Vieram me contar Que você nunca foi A santa que diz ser Eu estou amargurado Em sua vida um passado Que só agora eu vim saber Maldita seja a boca Que te chamou querida E que um dia te beijou Nego tudo que eu disse A quem dera não existisse Aquela igreja e o nosso amor Aquele véu de noiva No dia do nosso matrimônio Não era coisa sagrada Era arte do demônio Aquele véu de noiva No dia do nosso matrimônio Não era coisa sagrada Era arte do demônio E agora o que fazer Se já não posso ser Aquilo que fui um dia Se não posso mais cumprir Todas as juras que jurei Aos pés da Virgem Maria Agora a minha vida Vai ser toda vivida Pra tirar do coração Esse ódio que não cede Pois a Igreja me impede Que te dê o meu perdão Aquele véu de noiva No dia do nosso matrimônio Não era coisa sagrada Era arte do demônio Aquele véu de noiva No dia do nosso matrimônio Não era coisa sagrada Era arte do demônio