Se o rap e o som que treme o chão escuta ai (boom) Estilo de favela e tipo assim (boom) Cultura que abala os zé povinho (boom) E os grave bate forte até o fim(boom) Tá complicado na quebra continua as mesmas fitas Os grave treme tudo os pé de black só critica Meu jeito de andar, de falar, de me expor Imponho meu valor, valorizo minha cor, faz favor! Não vem tirar quem sobrevive a guerra boom!!! Que os grave vem na cola e treme a terra boom!!! Com os decibéis a mil não tem comédia boom!!! O som que vem dá quina e nois na quebra Há só tem muleque de atitude respeito de sobra Com sabedoria para curtir a vida até umas horas Nossa história está nos cantos nos becos da vida Sempre de estilo favela, sempre curtindo as batidas Que me ensinaram a ser e assim sempre vou ser Enquanto eu respirar corre na veia o r.a.p Sei que os graves vão tremer e a noticia vai correr Os malucos tão de volta a sena assim que tem que ser Ho jhown meu compromisso sobrevive no meio da guerra Com sabedoria na humildade, estilo de favela Representei nas quebradas onde passei Com idéias construtivas vários manos alertei Falei para que não caia na ilusão que esse mundo oferece A vida cobra a falha e num segundo se desaparece Não teve méritos no jogo à cena e repetida o tempo passa Irmão mas nunca que se cicatriza a feridas nossa cultura Tem o dom e o poder de salvar a mente criminal que o Sistema desacreditar talvez seja o motivo explicação Para tanta opressão na falta de respeito e preconceito Com nossa cancão que vem dos morros das favelas dos becos vielas Pronta para injetar o otimismo nos manos da quebra Que aqui convivem com a miséria um fato rotineiro Enquanto nas mansões dos ricos os cofres transbordam dinheiro Se o rap e o som que treme o chão escuta ai (boom) Estilo de favela e tipo assim (boom) Cultura que abala os zé povinho (boom) E os grave bate forte até o fim(boom) Na depressão até confesso que um dia pensei parar e O rap me mostrou que meu caminho e do lado de cá Irmão pode apostar que a guerra apenas começou Aqui do nosso lado tem uma pá de mano sofredor Que sempre encara o dia a dia com fé e esperança Na perspectiva de mudar o que sobrou de herança O sonho alimentado e muitas vezes deixado de lado Para sobreviver na guerra mesmo mal remunerado Sem ter direito de falar e aqui bater frente Com o aluguel atrasado lembra do filho doente Infelizmente e tudo que o sistema quer ver o povo sofrendo Na miséria e descrente de fé e assim prossegue a humanidade Que aqui e carente sem ter um qualquer para conseguir um Sustento descente só sofrimento miséria desemprego e dor Quem vive de migalhas nunca viu nem sabe o que é amor Se o rap e o som que treme o chão escuta ai (boom) Estilo de favela e tipo assim (boom) Cultura que abala os zé povinho (boom) E os grave bate forte até o fim(boom)