Para onde posso ir sem me carregar?Não há outro 'eu' em outro lugar. Então encaro o desafio de transformar aquilo que me forma. VELOZ, VELOZ, VELOZ. Mas atrás da janela é sempre a minha visão cortando outro lugar. Sempre a minha ideia, sentindo e gravando lá fora outra imagem. Rápido como as árvores se tornam manchas, a ação mistura o real e o inventado. Já falei sobre isso antes. Sobre pés e rodas marcando caminhos e o sabor da morte em meus sentidos. Devo ir...sugando cada instante. E o que nós vamos guardar destes dias? Os flyers e as fotos?as cartas?os mortos que não deixamos enterrar? Os velhos lugares têm novas pessoas. Quanto tempo vão durar? Mudar o mundo será apenas mudar o mundo de lugar? Se o conteúdo se refaz é preciso quebrar ou mudar a embalagem.