Ah! Nossa Belém do Pará A nossa Belém, não para Não param com o vento As nossas mangueiras E nem as correntes Do nosso Guamá O povo frevilhaaqui no ver-o-peso Sacode a Baía do Guajará A nossa Belém é beleza demais Tem um verde bosque E um museu com ar puro Praça da República, teatro da Paz Mercado de ferro, Estação das docas E porto seguro Contrastes nos bairros Distritos, Utinga E as variedades de fauna e florais Combú, Cotijuba, mosqueiro e outras ilhas São filhas, são belas dádivas naturais Não basta Deus nos ter sido generoso Nos cabe amar, respeitar e cuidar Se açaí é com peixe Na cuia tacacá Andando nas ruas, sugestão Vá, tapar! Estrela da Amazônia, Belém do Pará Quatrocentos e três anos de vida e planos Que ás vezes nem chegam a sair do papel Nos tapam os ouvidos Nos cegam os olhos Com suas cortinas e arranha-céus!