Carimbó é música Amazônica Que por séculos, se fez atônica No ritmo de linguagem boa De onde o som vem e se origina Guerreiro, Tupinambá diz e ensina Curimbó é pau ou tronco que ressoa Ai, ai, ai O negro, certa vez o som ouviu Lembrou da África e contribuiu Com a sensualidade e percussão O Português sentiu ritmo do Norte Bateu palmas, estalou dedo forte E com sopro aqueceu a miscigenação Da palavra nativa, virou carimbó Da música raiz e boa que só Veio a dança que bate a mão e bate o pé E da influência das três nobres raças Que brilham de amor e de graça Ritmo nativo se tornou que é E por ser que é, eu repito de novo Carimbó é isso É paixão, é do povo Que ama esta terra varonil, (Pará) É do salgado? De Curuça? De Marapanim? Não sei! Mas sei que o carimbó é hoje sim Patrimônio Cultural do meu Brasil E brindando este poema com Eco de raiz Eu canto os versos do carimbó que eu fiz Ainda, o que eu digo é pouco Na língua Tupinambá carimbó é tronco Oco Agora, vou dançar que só A dança Tupinambá que se chama carimbó Ainda, o que eu digo é pouco Na língua Tupinambá carimbó é tronco Oco Agora, vou dançar que só A dança Tupinambá que se chama carimbó E por ser que é, eu repito de novo Carimbó é isso