Atenção ao comercial E não se apague a monotonia Arbitrando a sociedade Ao abuso do ego em sodomia Criando juventude com pornografia Ninguém se irrita Quando o prazer é maior Máquina alimenta de fel O gosto vem depois do Mel Custo de motel tá na moda Qualquer uma do sábado também Sem proteção, padrão acontece Mais um na revelação 12 aparece Seu conto de fadas caiu Sua mente desiludiu Sua paciência pra puta que pariu Não pensa mais no Brasil O problema se expandiu Isso é mais uma novela das notícias Ou a notícia das novelas Normalidade que apega Pelas telas americanas Hipnotizando famílias ao sofá Sem conteúdos culturais Nascem milhões de certidões sem pais Crescendo no mundo sem paz E aí o que faz? Plantando capitalismo Tentando sugar ao máximo as forças Alienando bebidas e sexo Sendo convidado para a forca Criada por si mesmo, lentamente Perde o foco em toda a mente Caem nas drogas e aguardente Sem amigos e familiares Fogem para longe de seus lares No calar da noite, entortado Sem previsão futura, contaminado Consequência de algum erro Que ainda permanece vivo Fora da sociedade racista Desprezando o resto do coletivo Separo de classes, divisor de águas Desconexão humana carnal Na mira do extermínio legal Ao léu do abandono, sujo e zumbi Exterminado por vândalos facistas daqui Sem sentença de culpa em um mendigo morto Quem tem título de eleitor pode Companheiro Quem tem título pode (Que merda!!) É a cena no país da derme Já foi estragado o cerne Epiderme do sistema que aliena o jogo Que não acaba nunca Enfeitando ego, alimentando orgulho Trabalho para a máquina do Sol Dias apocalípticos a redução é certa Audiência aumenta com isso Bonecos ainda se iludem na TV Encanto para os sonhos destruídos Aonde o paraíso acaba no momento Que o sujeito acorda para sua vida É tempo para as coisas amargas, Nego Abrindo as asas e caindo ao vôo Nasce um novo Rebelde no Mundo Quando se encontra na realidade Nasce um novo rebelde no mundo De Plantão