A solidão lapidou E sua mente fluiu Escuridão precisou Para alcançar sua Luz De nada se arrependeu E no final se viu só Despertando para vida Cada um se conduz Em uma noite fria, sozinho refleti Que o melhor da vida estava longe daqui Sem luzes e sem forças, anos fiquei Do lado só os velhos e a pequena que criei Já infringi a Lei, de tudo pior usei Magrelo sem nenhum Real no bolso também fiquei Foi ao inferno e voltei, garimpei a salvação Más amizades não estavam mais de plantão No fundo do poço, ninguém me jogou cordas Escalada pelas unhas, Alma quase morta A fé que nunca se entortou me tirou de lá Agora os mascarados vem querer se comparar Sociedade que sempre me tirou de louco Pé de breques querendo me coletar denovo Nunca pedi socorro, consegui me resgatar No fel que você me ofertou sem me valorizar Deixei de neura, soube a hora do start Minha Luz se acendeu para minha escuridão E a razão do sofrer é meu espelho que cresce Para que não se quebre, bom exemplo terão... De repente se encontrou em sua consciência E a resistência criou sua consistência Sua competência parou de ter decadência Sua crença pessoal cresceu em onipotência Teve paciência num mundo de violência A raiva não é de nascença, dominação tensa De um ser sem coerência, para e pensa Na vida se deve elevar sua essência Na jornada precisou ter calma, paz na alma Se inspirou no que presenciava Resistiu àquilo que sempre te apavorava E se livrou daqueles que te desprezava Se alimentou daquilo que te fazia falta Do propósito pessoal que nunca acaba Da Luz interna Divina que nunca se apaga Por aqueles que se atropelam na mesma Estrada