O dia nasceu A cruz se faz no corpo Levante-se já Nasceu um dia novo Pra ralar na vida cotidiana do povo À partir das seis horas denovo O Sol já brilha no céu Na marginal já tem socorro E o Coronel já sobe Para enquadrar o morro Nasce o fel em qualquer lugar poluído Enquanto o Sol apresenta seu calor Na correria da matina Iniciando mais um proceder Que anima, bolando mais um som do bom Somando com os manos da esquina Colado com um verdinho Passei da Cocaína Dez horas já se vê narina escorrendo Em todo lugar se encontra Um nariz de doze metendo bala Vai vendo, mais um falecendo Estatística do sistema Abatido se fudendo Sem medo de subir Os que não se cuidam A mira familiar Situação presumida Reação gera reação Vingança não tem fim Mais umas família ferida Por mera estatística em prantos Sem processo no exame de balística E na tv aberta, o vírus mata Mais que essa lista Assistida pelos cabeças ocas sem partida Fé sem obras é fadiga Instiga cair no crime No jogo do sistema, lado errado Sujeito sem renda salarial ali é mato Sendo mal visto por aproveito da imprensa Que não perdoa o tombo Coloca na prenda Sem licenças e ocorrências Esse é um palpite O conselho é ignorado Pelos que não admite Procedência diária Sem arrebite para vencer A Luz te conduz Para o que você quer obter A cruz é para abençoar À bênção é para proteger À proteção é para viver À partir das seis O dia se pôs A cruz se fez no corpo Anime-se já Mais uma noitada denovo Boto um jaco de couro Anel no dedo e vou Cara fechada na calada Curtindo a parada dos loucos Enquanto lá é congestionado o morro Pra descabeçar vão além Da miséria salarial Para uso do pó nasal Ou criptonita do mal Venda forte, mercadoria ilegal Queda livre noturna Para o mal procedimento Causando o favorecimento Da classe criminal O físico é mau , Ser humano atrofiado Contando trocado no banco do carro Prego que pegou fiado Quebrou cadeado (Ae morreu mais um lá na V. Esperança) É fato na madruga Lunático é pole no corre da pura Piloto louco foge das viaturas Toma aço Difícil enxergar a cura Movimento sem censura Quanto mais se usa Mais aumenta a fissura Loucura vai noite adentro Vampiro aqui não tem medo O que suga o sangue pelo dente Sobe no sento do dedo A quebrada e seus morcegos Eu com o back aceso Rejeitando quimica de peso Criando fila de boys Pedágio caro para alcançar O nervo da neurose Rejeite essa dose Bandido sempre segue Segue como nós