Isso aqui tá muito bom Ôxente, tá bom demais A sanfona vai pra frente A zabumba vai pra trás Faz a bossa bateria Bate na palma da mão Sou zona oeste Santa cruz de coração Canta jandaia, Que iracema vai testemunhar A onda beijando a areia da praia A santa cruz foi até o ceará A filha de um tabajara De uma beleza tão rara, um mel Nos braços de um moreno Um romanceiro tecendo papel A lenda desse aventurado povo Fez nascer um sangue novo Pra erguer todo esse chão A luz, oh! Senhora liberdade Quando o monstro da maldade Ganha forma de dragão Na jangada não pode a dor embarcar Que o sangue não manche outra vez o mar Um homem humilde, qual a gente é Chico da matilde, francisco josé Tece a teia rendeira Vem mulher rendá, olê... Olá... É que a árvore da vida semeia A cultura popular Chipão de couro, artesanato... Segue o romeiro, fiel de fato Estado natural, de amor maior É carnaval Vamos se embora pro forró