Dá-me uma razão que seja de paz E eu prometo, irmão, que não canto mais Dá-me uma razão que seja de paz E eu prometo, irmão, que não canto mais Com tanto bronze, enfeitaram peitos Por grandes feitos num chão de guerra Que o sangue triste Manchou a Terra Dá-me uma razão que seja de paz E eu prometo, irmão, que não canto mais Dá-me uma razão que seja de paz E eu prometo, irmão, que não canto mais Com tanto bronze, enfeitaram peitos Por grandes feitos num chão de guerra Que o sangue triste Manchou a Terra Meu canto vai dizendo não Dizendo chega de tanta dor Triste ver morrer a flor, razão Se ainda há tanto amor no chão E tanto o que cantar E tanto o que fazer Pro mundo se encontrar E tudo ser amor, razão Fazer o mundo todo irmão Verdade em cada ser Justiça em cada mar Dá-me uma razão que seja de paz E eu prometo, irmão, que não canto mais Dá-me uma razão que seja de paz E eu prometo, irmão, que não canto mais