Cicero Nogueira

Noite de Vigília II

Cicero Nogueira


Não tinha luxo, cadeiras com almofada
Nem textura na parede para se admirar
Cadeiras rústicas um tanto desconfortáveis
Mas quando se ajoelhava se ouvia Deus falar
Além de tudo era igreja de fazenda
Onde os irmãos da roça se reuniam pra adorar
Quando dobravam os joelhos, Deus falava
O lugar pegava fogo com a presença de Jeová

Um belo dia era um culto de vigília
Para igreja era um culto especial
Muitos irmãos que não eram batizados
Queriam muito este poder pentecostal
E nesse dia o Senhor se manifesta
De uma forma gloriosa, sem igual
Foi tanto fogo, tanta unção e tanta glória
Chama atenção dos moradores do local

Os moradores viram a igreja pegar fogo
Preocupados com os irmãos que estavam a orar
Trouxeram baldes, muitas vasilhas com água
E muita gente se ajuntara pra ajudar
Abriram a porta, estava a igreja ajoelhada
Falando línguas estranhas em mistérios com Jeová
Se ajoelharam para adorar ao Senhor
Que começou derramar fogo e batizar

E a vigília transformou-se em Pentecoste
Foi um poder tremendo naquele lugar
Deus manifesta com o dom de profecia
Com o dom de cura e também de interpretar
E o povo sem compreender esse mistério
Vinham chorando para Cristo aceitar
Maravilhoso é quando Deus se faz presente
E hoje Ele está aqui para operar