Orava o Mestre aflito no Getsêmani E os seus discípulos oravam um pouco atrás Era a distância de um tiro de pedra Ambos buscavam a face e a glória do Pai Em comunhão com o Pai Lhe foi revelado Cravos agudos iriam rasgar Suas mãos Chicote com chumbo iria moer sua carne E Ele disse: Pai, se possível não deixa isso não Getsêmani! Getsêmani! Me lembra a noite de angústia do meu Salvador Getsêmani! Getsêmani! Quando viu minha alma assumiu meu pecado e dor Lhe foi revelado alguém cuspindo-lhe o rosto Também o caminho do Gólgota e o peso da cruz Lhe foi revelado a coroa de espinhos agudos Que haviam de furar a fronte do meigo Jesus Lhe foi revelado o sangue correndo em Sua face E a lança rasgando o Seu corpo sem ter compaixão De tanta aflição Seu suor tornou gotas de sangue E o sangue corria da Sua face e molhava o chão