Vida, vida, vida, vida, vida, vida é o que eu coloco em cima da batida A cada passo Uma nova descoberta O que faz bem Espero de porta aberta Contra os percalços Procuro estar alerta Esse é o vai e vem Destino do poeta Para existir Basta tá vivo Mas para viver Só autoconhecido Buscando a essência A cada momento Na terra, no mar Asfalto e cimento De rolé de skate Passando pela orla Até lembrei Dos tempos de escola Com o celular Talvez da Motorola Vendo o dois irmãos Regional, angola Maracanã, São Januário Surf em São Conrado Madruga no Arpoadooor De café vidrado Vendo isso passado Acho até hilário Um tempo pra leitura Pro vocabulário Cervejinha no bar Curtindo o luar Varanda de casa Show na lapa Momentos que pra sempre Irei guardar Agora a praia brava É meu novo lar Contra os percalços Procuro estar alerta Esse é o vai e vem Destino do poeta Cortas as asas Só aceito no momento Caminho da fênix Aprimorar com o tempo Tempos passados Sinceramente nem lamento Olhando para frente Despertando o de dentro Sempre na humildade Não sou profeta Prego a união Essa é minha oferta Faço poesia Coração aperta Olhos observam Cabeça disserta Ao céu que avistei Ao verde que trilhei Na vida de um homem Do mendigo ao rei Sensações provei Erros que paguei Na vida de um homem Do tonto ao sensei Aos amores que vivi Aos mares que naveguei Na vida de um homem Inspirei, desapontei Às missões que cumpri Aos tempos que me perdi Na vida de um homem Viver ou existir? Contra os percalços Procuro estar alerta Esse é o vai e vem Destino do poeta Contra os percalços Procuro estar alerta Esse é o vai e vem Destino do poeta