Marionetes admiráveis que o grande patrão patrocinou São autômatos, são estáveis, programados por computador Misturando Zé Ramalho, por atalho de soslaio, digo ao Brasil Contrariando essa besta que comanda a propaganda como um funil Enfeitando o inferno e o feliz gado moderno se iludiu Foto-pariu, e se partiu Maquiaram a vitrine e o chão que era firme, todo ruiu Águia da lei, cega seu gado, globalizado p'ra não saber Águia da lei, cobra seu gado, endividado p'ra não crescer Abortaram o futuro, ativaram um botão e tudo no escuro se transcorreu No delirio da explosão o el Nolla foi um furo na população O cogumelo da chacina detonou e lá de cima a chuva varreu E se bateu, o grande recorde Nagazaki e Hiroshima, foi pior que se imagina Foi o ato de terror maior que aconteceu Águia da lei, renda seu gado, modernizado p'ra obedecer Águia da lei, venda seu gado domesticado p'ra te atender Águia da lei, traga seu gado manipulado p'ra se vender Águia da lei, marca seu gado, gado marcado p'ra se abater